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sábado, 28 de junho de 2008

Projeto prevê medidas para identificar a dislexia

A Câmara analisa o Projeto de Lei 3040/08, do deputado Sandes Júnior (PP-GO), que obriga o Poder Executivo a implantar o Programa de Identificação e Tratamento da Dislexia na rede pública de ensino. O objetivo, segundo o autor, é permitir a detecção precoce e o acompanhamento dos estudantes com o distúrbio. De acordo com o texto, o governo deverá implantar o programa em no máximo 90 dias após a entrada em vigor da futura lei.

A dislexia é uma incapacidade específica de aprendizagem, de origem neurológica e genética, caracterizada por dificuldades na leitura e na escrita. O portador tem problemas para decodificar automaticamente as palavras e realizar uma leitura fluente, correta e compreensiva, embora seu cérebro seja normal.

Segundo o deputado, pesquisadores acreditam que quanto mais cedo for diagnosticada a dislexia maior a chance de corrigir as falhas nas conexões cerebrais. "O distúrbio, se for tratado nos primeiros anos de vida, pode ser curado por completo", afirma.

Informação
Na opinião de Sandes Júnior, os professores precisam estar informados sobre os sintomas da dislexia, como desatenção e dispersão; dificuldade para copiar; problemas na coordenação motora fina; desorganização geral; dificuldades visuais e para manusear mapas, dicionários e listas telefônicas; e confusão entre direita e esquerda.

O texto determina que o programa deverá abranger a capacitação permanente dos educadores, para que tenham condições de identificar os sinais da dislexia e de outros distúrbios. O programa deverá contar com equipes multidisciplinares compostas, obrigatoriamente, por profissionais das áreas de psicologia, fonoaudiologia e psicopedagogia.

Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:
- PL-3040/2008

Reportagem - Maria Neves
Edição - Paulo Cesar Santos


Agência Câmara
Tel. (61) 3216.1851/3216.1852
Fax. (61) 3216.1856
E-mail:agencia@camara.gov.br

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Burnout em professores: O Curso!

Prof. Chafic Jbeili acaba de fechar parceria com a Fundação Aprender (MG) e Portal Psicopedagogiaonline (SP) para ministrar curso à distância com o tema: Stress docente: A Síndrome de Burnout em professores - como identificar e prevenir.

Clique AQUI e confira os detalhes!

www.chafic.com.br


domingo, 22 de junho de 2008

Assista reportagem da Globo sobre Burnout

Olá!

A TV Globo divulgou dia 17 passado, pesquisa indicando que 15 em cada 100 professores da Região Centro-oeste sofrem Burnout.

Acesse www.sopensardf.blogspot.com e assista o vídeo da reportagem do Jornal Hoje na íntegra.

Querendo realizar palestra preventiva em sua Escola, me ligue pois estou com oito gratuidades para Escolas Públicas do Distrito Federal.

Abraços,

Chafic Jbeili

quinta-feira, 19 de junho de 2008

SOS Professor é alternativa européia para amenizar violência contra professores

Quatro em cada dez docentes que contactaram a Linha SOSProfessor, em funcionamento desde Setembro, admitiram ter sido vítimas de agressões físicas na escola ou nas suas imediações, segundo dados a que a agência Lusa teve acesso.

De acordo com a Associação Nacional de Professores (ANP), que promove a iniciativa, esta linha telefónica recebeu 128 contactos em cinco meses, dos quais 50 (39 por cento) relatando situações de agressão física.

As agressões físicas, isoladas ou registadas em simultâneo com situações de insultos e indisciplina, constituem, assim, as ocorrências mais denunciadas pelos docentes.

Na maioria dos episódios relatados, a agressão partiu dos alunos (37,2 por cento dos casos) ou dos encarregados de educação (21 por cento), uma realidade já verificada no primeiro balanço de actividade da linha, realizado em Novembro.

O recinto escolar foi o palco principal de violência e indisciplina, em 83,7 por cento dos casos relatados, sendo que 34,1 por cento das situações ocorreram mesmo em plena sala de aula.

A maior parte dos casos denunciados continua a ocorrer no 1º ciclo (antiga primária), que registou 31 por cento das ocorrências, seguindo-se o 2º e 3º ciclos (25,6 por cento) e o ensino secundário, com 15,5 por cento de denúncias.

Lisboa (36 por cento), Porto (28) e Setúbal (13) são os distritos onde se registaram mais casos, à semelhança do que já se verificava nos primeiros meses de actividade da linha telefónica.

«Fazendo uma análise do último relatório sobre a linha SOSProfessor verificamos que o número de situações comunicadas mantém o mesmo ritmo, considerando que houve interrupção das actividades lectivas no Natal e Carnaval, com a particularidade de surgirem situações em novos distritos, como Coimbra e Leiria, e nas regiões autónomas», explicou o presidente da ANP, João Grancho.

Do outro lado da linha, professores, psicólogos, juristas e especialistas em mediação de conflitos e mediação escolar constituem a equipa de técnicos que está acessível através do número 808.96.2006, todos os dias úteis, entre as 11:00 e as 12:30 e entre as 18:30 e as 20:00.

Esta linha confidencial, promovida em parceria com a Universidade Lusófona do Porto e com a Liberty Seguros, conta com um serviço de mensagens, estando ainda disponível um endereço de e-mail (sosprofessores@anprofessores.pt) para os docentes poderem expor os seus casos.

Segundo dados do Observatório da Segurança Escolar divulgados esta semana no Parlamento, no passado ano lectivo foram contabilizadas 390 agressões a professores nas escolas e arredores, o que dá uma média diária superior a dois casos, tendo em conta que há 180 dias de aulas por ano.

Os professores ingleses foram vítimas de 221 agressões nos estabelecimentos de ensino e imediações no ano lectivo 2005/06, pouco mais de metade das ocorrências registadas em Portugal, segundo um estudo divulgado no início de Fevereiro.

De acordo com dados da Comissão de Saúde e Segurança do Reino Unido, no passado ano lectivo registaram-se em Inglaterra 221 agressões contra docentes, menos 169 que as contabilizadas pelas escolas portuguesas no mesmo período.

Apesar das ocorrências registadas em Portugal serem superiores, o número de professores a leccionar no país é muito menor do que em Inglaterra, o que torna a diferença ainda mais notória.

Em Portugal há cerca de 150 mil docentes, enquanto nas escolas inglesas trabalham mais de 420 mil.

Segundo o mesmo estudo, citado pela BBC, a violência contra professores em Inglaterra aumentou cerca de 1/5 entre 2000 e 2006, uma tendência de crescimento também verificada nos estabelecimentos de ensino portugueses.

Em Portugal, em 2005/2006 registaram-se 390 agressões contra docentes nas escolas e suas imediações, o que dá uma média diária superior a dois casos, tendo em conta que há cerca de 180 dias de aulas por ano.

CRIME PÚBLICO - Em cada dia de aulas registam-se, em média, duas agressões a professores nas escolas portuguesas, uma realidade considerada «inaceitável» pela Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE), que propõe que estas agressões sejam classificadas como crime público, noticia a Lusa.

Para combater esta realidade, a FNE propõe uma alteração legislativa que transforme estas agressões em crimes públicos, como já acontece no caso das agressões a agentes da autoridade e, mais recentemente, no caso da violência doméstica.

Tratando-se de um crime público, a abertura do processo é accionada pelo Ministério Público, logo que tenha conhecimento do caso, mesmo que a vítima não apresente queixa.

«Assim, evita-se que o professor receba represálias porque a apresentação da queixa não tem de ser feita por si. É uma medida que pode fazer com que seja corrigido o desrespeito pela autoridade do professor que neste momento vigora em Portugal», explicou à agência Lusa o secretário-geral da FNE, João Dias da Silva.

No entanto, João Dias da Silva adiantou à Lusa que, no final do ano passado, a FNE já apresentou informalmente esta reivindicação à ministra Maria de Lurdes Rodrigues, que na altura não a acolheu.

A tipificação das agressões a docentes como crime público foi também defendida em 2002 pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), um órgão consultivo do Ministério da Educação que congrega representantes dos pais, professores, partidos políticos, autarquias e estudantes.

Pesquisa da UnB indica burnout em 15% dos professores da Região Centro-oeste

15% dos docentes sofrem de esgotamento emocional

Pesquisa realizada pela UnB avaliou 8 mil professores
Fonte: Globo.com

17/06/2008 - 15:07 - Uma pesquisa da Universidade de Brasília (UnB) revela que 15 em cada 100 professores da rede pública básica sofrem de uma doença chamada Síndrome de burnout. O problema, que muita gente desconhece, provoca cansaço, esgotamento e falta de motivação.

A professora Marisa Cordeiro é um dos casos. Ela passou seis anos de sofrimento e os médicos não descobriam os motivos de sua exaustão e irritação. Até que um psiquiatra deu o diagnóstico: síndrome de burn out.

O problema afeta especialmente profissionais que no dia-a-dia cuidam de outras pessoas, como professores e médicos. “Dá uma sensação de inutilidade, mesmo que você se empenhe ao máximo”, define Marisa. Ela conta que o relacionamento com colegas e alunos mudou completamente: “As pessoas vão se afastando porque você está sempre estressado e irritado”.

O estudo foi realizado na região Centro-Oeste com mais de 8 mil professores. Foram identificados três sintomas:

- baixa realização profissional, que foi citada por 31,2% dos entrevistados;
- alto grau de esgotamento emocional, mencionado por quase 30%;
- distanciamento dos alunos, relatado por 14%.

Tudo isso tem efeitos diretos na sala de aula: o professor passa a ver os estudantes apenas de forma negativa e não se importa mais em entendê-los. As conseqüências são piores no ensino fundamental, quando o aprendizado dos alunos depende mais do professor.

“É como se o professor desistisse. Ele diz: ‘Olha, eu não dou mais conta, não contem com o meu envolvimento emocional’”, explica Nádia Leite, pesquisadora da UnB.

Nádia acredita que esse quadro se repita em todo o país e diz que, além de acompanhamento médico, esses professores precisam muito da ajuda da escola e, principalmente, da atenção dos alunos. “O professor é extremamente sensível à retribuição do aluno, qualquer pequena retribuição pode ser um elemento de salvação”.

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Acesse www.chafic.com.br e baixe a cartilha ou assista o vídeo sobre burnout em professores.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Funcionários de escola estão mais perto da profissionalização


Projeto que garante a profissionalização dos funcionários de escola é aprovado na Câmara dos Deputados. Agora só falta o Senado e a sanção do Presidente Lula

Brasília, 12/06/08 - Falta pouco para o funcionário de escola conquistar uma reivindicação antiga. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou o PL 6.206/2005, que reconhece na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), os funcionários de escola como profissionais da educação.

O projeto de autoria da senadora Fátima Cleide (PT-RO) terá que aguardar o prazo de cinco sessões e, se não houver nenhum recurso, segue para aprovação do Senado e depois à sanção do Presidente Lula.

Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin de Leão, o projeto vai beneficiar pelo menos um milhão de funcionários que atuam nas escolas de ensino básico como educadores, mas que não são enquadrados como profissionais da educação.

De acordo com o PL 6.206/2005, passam a ser considerados profissionais da educação básica, os professores habilitados em nível médio ou superior em cursos reconhecidos de instituições credenciadas, para dar aula no ensino infantil, fundamental e médio; os pedagogos com habilitação em administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, bem como de mestrado ou doutorado nas mesmas áreas, em exercício na educação básica, e os que possui diploma de curso técnico ou tecnológico em área pedagógica ou afim - os funcionários de escola.

O Secretário Adjunto de Política Sindical da CNTE, José Carlos Bueno do Prado (SP), afirma que o projeto “abre uma discussão antiga de alterar a LDB para enquadrar os funcionários que estão fazendo curso superior e se qualificando para fazer carreira dentro da escola”. E a aprovação do PL 6.206, segundo ele, “será fundamental porque representa uma luta de mais de 10 anos da categoria”.

Na opinião do também Secretário Adjunto de Política Sindical da CNTE, José Valdivino de Moraes (PR), “a aprovação do projeto é imprescindível tendo em vista que o artigo 61 da LDB estende o conceito de profissionais que antes era só do Magistério.

Agora, com essa nova redação fica mais abrangente reconhecendo os funcionários de escolas profissionalizados”.

“Vem no rol de todo o processo de valorização e reconhecimento desses trabalhadores como também atuantes no sistema educacional das escolas”, acrescenta Moraes.

No Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar do Distrito Federal (SAE), a aprovação do projeto da senadora Fátima Cleide, na CCJ, foi recebida com euforia. O Secretário-geral do SAE, José Eudes Oliveira, diz que a matéria é uma questão muito importante para a categoria.

“No nosso entendimento a escola funciona com um tripé - tem os alunos, os professores e os funcionários - e, na medida em que os funcionários se habilitam para aumentar o conhecimento, passam a exercer a profissão com muito mais propriedade”, explica.

Já o Secretário de Finanças da SAE, Damião de Medeiros, acredita que os funcionários de escola começam a ocupar um lugar que sempre foi merecido.

“Quando você passa a ser uma categoria reconhecida e qualificada tem mais condições de prestar um melhor serviço à sociedade e de ter uma remuneração mais adequada à função exercida”, destaca Damião.

Para o coordenador Nacional do Departamento de Funcionários da CNTE (DEFE), João Alexandrino de Oliveira, “a expectativa com a aprovação do PL é de que os funcionários de escola também sejam contemplados, num futuro breve, no Piso Salarial Profissional Nacional, previsto no art. 206 da Constituição Federal, bem como nas diretrizes nacionais de carreira, outro tema que se encontra em análise no Congresso Nacional”.


Fonte: CNTE
Mais informações:
Leila Santos (61) 3964-8104
Ana Paula Messeder: (61) 9213-7282

terça-feira, 10 de junho de 2008

Psicopatas tendem a usar colegas para subir na carreira profissional

JOÃO PAULO MENDES

Estudo.
Investigação empírica relatada em livro

Prejudicam trabalhadores e utilizam-nos para progredir nas empresas

Um psicopata não criminoso tem, ao contrário dos que cometem acções punidas pela justiça, características que lhe permitem "uma rápida escalada de poder em algumas profissões", disse ao DN Catarina Iria, membro do Centro de Psicopedagogia da Universidade de Coimbra. "Prejudica os outros e utiliza-os em seu benefício para subir na empresa, eliminar a concorrência ou manter--se no poder por formas moralmente censuráveis, ainda que nunca chegue a cometer actos ilícitos", explicou esta especialista forense.

A cientista, que hoje lança o livro Psicopatas Criminosos e Não Criminosos: Uma Abordagem Neuropsicológica, em co-autoria com Fernando Barbosa, investigador do Laboratório de Psicofisiologia da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, considera, no entanto, que entre estes dois tipos de indivíduos há traços comuns de personalidade. Entre eles, a "deficiente capacidade empática, pobreza de afectos, egocentrismo, impulsividade e tendência para um comportamento anti-social".

"A tendência para um comportamento anti-social pode ser distinto do comportamento criminal, uma vez que o primeiro abrange desde a simples mentira até crimes graves punidos pelo processo penal", explicou Catarina Iria. A grande diferença, disse, " consiste no facto de os psicopatas criminosos terem sido sinalizados", ou seja, "descobertos pelo sistema judicial, e os psicopatas não criminosos nunca o terem sido". Contudo, frisou, "também nós não podemos garantir se, neste último caso, os psicopatas não criminosos não cometeram crimes ou simplesmente nunca foram descobertos, por conseguirem ludibriar a polícia".

"Felizmente, começam a surgir mais estudos sobre esta população de psicopatas ditos "bem sucedidos" e, no futuro, continuaremos a buscar um maior conhecimento acerca destas pessoas", afirmou. Aliás, os autores deste livro esperam que ele "auxilie na desmitificação de algumas ideias acerca dos psicopatas, nomeadamente as que consideram que todos estes indivíduos são inevitavelmente criminosos, quando a maioria deles nunca chega a sê-lo, com ou sem disfunções neuropsicológicas".

O livro que hoje será apresentado ma Universidade de Coimbra é dirigido sobretudo a profissionais forenses e, dado que nele se faz uma síntese dos critérios classificativos da psicopatia, assim como uma revisão do conhecimento científico sobre a psicobiologia desta perturbação, pode também ser utilizado como manual para estudantes da área criminal.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

O desenho infantil


(Karina Kasper - Pedagoga)

Participe da oficina temática com Chafic Jbeili!


O homem, na história da humanidade, utilizou desenhos para registrar seus sentimentos, emoções, ideais religiosos, necessidades e ações, muito antes de usar símbolos para a escrita. Com a criança também ocorre este processo, primeiro ela desenha e só depois passa a escrever.


As pessoas tendem a expressar em seu desenho, de forma involuntária, uma visão de si mesmos, tal como são ou como gostariam de ser. Quando observa-se os desenhos de crianças, percebe-se a transmissão de aspectos que eles talvez jamais verbalizaram.


O desenho infantil expressa o mundo interno da criança, sua personalidade. Através dele, pode-se conhecer seus pensamentos, desejos, fantasias, medos e ansiedades. Pelo desenho constata-se como ela percebe e compreende o mundo, havendo a expressão de aspectos afetivos e cognitivos de sua personalidade. Além disso, pode-se através da análise do desenho, constatar o nível de maturidade intelectual da criança.


Ao desenhar, a criança exprime o que conhece de um objeto, a representação mental que ela tem construída dele no momento em que desenha. Cada desenho tem um significado pessoal, assim como sua expressão. Todo o símbolo analisado deve ser visto dentro do contexto da história pessoal do autor do desenho, pois pode ter um significado diferente para outra pessoa. Ao analisar-se vários desenhos de uma mesma criança ao longo de um período, é possível visualizar as mudanças que ocorrem e a conseqüente evolução do desenho.


Os temas mais freqüentes que aparecem tanto no desenho da criança Pré-Escolar, como na idade escolar são: a figura humana, a casa, as árvores, o sol, e outros aspectos da natureza. A escolha do tema estará vinculada ao interesse e necessidade de cada criança.


É possível analisar a evolução do desenho infantil a partir da idade cronológica e do desenvolvimento cognitivo. Em cada idade correspondente observamos características semelhantes. Essas características comuns sofrem uma evolução: há conquistas no desenho que necessariamente antecedem as outras.


Quando num desenho os braços de uma figura humana saem da cabeça e não do tronco, por exemplo, isso significa que a criança que o desenhou ainda não tem construído interiormente, em seu pensamento, o esquema corporal de uma figura humana. Isso não tem nada a ver com o fato de ela não estar enxergando bem, de estar com problemas na motricidade fina, ou de ainda não estar apta a desenhar com destreza. Desenhar figuras humanas possibilita à criança estruturar sua idéia sobre a figura humana. No mesmo sentido, quando as crianças escrevem letras e algarismos espelhados, representam o que têm construído sobre as relações espaciais; se direita e esquerda, em cima/em baixo, etc., não estiverem ainda integrados num todo em seu pensamento, o desenho ou a escrita refletirá necessariamente essa forma que ela tem de ver o mundo, e não aquela que a maioria dos adultos considera correta.


Não sendo tolhidas pelos adultos ou pela escola, as crianças terão enorme prazer em desenhar, representando por estudos e conquistas sucessivas, tudo o que existe no mundo.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Oficnica: Análise do desenho infantil em abordagem psicopedagógica

Uma pesquisa feita nos Estados Unidos teve bom resultado ao utilizar desenhos para avaliar problemas psicológicos e emocionais de crianças de até 5 anos. Os cientistas deram questionários aos jovens, sugerindo problemas emocionais em outras crianças. Para responder, os jovens analisados precisavam marcar as alternativas com desenhos.

O estudo foi feito com 107 crianças e suas mães responderam aos mesmos questionários. Os pesquisadores perceberam diversos problemas como ansiedade, depressão e distúrbios de atenção, como a hiperatividade. Cerca de 15% a 20% das crianças analisadas apresentaram problemas emocionais e comportamentais.

Quando os pesquisadores compararam os resultados com um padrão de medição eles perceberam que as respostas das crianças eram um bom indicador de problemas potenciais. A conclusão do estudo é que os médicos podem e devem utilizar mais as próprias crianças para avaliarem os seus problemas emocionais.

Segundo a drª Beth Wildman, que participou do estudo, os médicos costumam passar menos de 15 minutos com uma criança, em média, o que impede um conhecimento mais profundo do seu comportamento. O estudo foi publicado na última edição do Archives of Family Medicine.

Serviço:
Faça sua pré-reserva no curso de análise de desenho em abordagem psicopedagógica.

Data: 08 de agosto de 2008
Carga horária: 15 horas
Horário: das 19:00 às 22:00 horas
Local: Centro Acadêmico IMPAR / Taguatinga – DF
Investimento: R$ 120,00 - Inclui certificado e material de apoio.
Pagamento em até 12X no cartão de crédito, exclusivo para mercado pago.

Facilitador: Chafic Jbeili - psicanalista e psicopedagogo
Com 10 anos de experiência, desenvolve palestras sobre educação, processos ensino-aprendizagem, família e saúde do professor. Promove vivências entre equipes técnicas e grupos de trabalho de diversas escolas. Presta consultoria e treinamento a professores, orientadores educacionais, gestores escolares e psicopedagogos que necessitam compreender a dinâmica de seus alunos ou clientes e proceder intervenções mais precisas e adequadas.

www.chafic.com.br

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15% dos professores da Região Centro-oeste sofrem de Burnout

Cartilha sobre burnout. Distribua!

Vídeo sobre burnout em professores (5 minutos!)