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quarta-feira, 14 de maio de 2008

Registro de doenças mentais no trabalhador sobe mais de 1.324%, revela pesquisa inédita.

O INSS adotou uma nova metodologia para avaliar doenças laborais e os índices são alarmantes, como relata matéria publicada pela UnB.


O novo método, batizado de Nexo Técnico Epidemológico Previdenciário (Ntep) foi desenvolvido por um acadêmico do doutorado e modifica a forma como as doenças laborais são notificadas. As doenças já existiam, mas não eram registradas como deveriam. Entretanto, a surpresa foi o alto índice dessa diferença.


As lesões somavam 91.680 casos em 2006 e, depois da utilização do novo método esse número saltou para 131.517 em apenas um ano. O aumento mais significante ficou com as doenças relacionadas aos transtornos mentais como estresse, depressão, burnout, entre outros. De acordo com a matéria, em 2006 registrou-se apenas 488 casos contra 6.950 em 2007 representando um índice de 1.324% de aumento, conforme demonstra o quadro a seguir:


2006 2007 Variação
Trabalhadores registrados empregados 27.088.114 29.720.306 9,7%
Benefícios de auxílio doença por acidente de trabalho 112.668 231.288 106%
Benefícios de auxílio doença previdenciário (não relacionado ao trabalho) 1.578.144 993.178 -37%
Total de afastamentos de trabalhadores registrados 1.690.812 1.224.466 -28%
Registro de lesões 91.680 131.517 43%
Registro de doenças osteomusculares 7.880 78.229 893%
Registros de doenças mentais 488 6.950 1.324%

* Nas estatísticas acima só entraram os trabalhadores com carteira assinada. Ou seja, empregados.


Os casos em que se percebe diminuição na variação, como por exemplo no ítem "total de afastamento de trabalhadores registrados", isso se deve ao fato de o trabalhador temer pela perda do emprego, pois, ato comum, a maioria das vezes em que o trabalhador retorna de uma licença por acidente de trabalho, normalmente é demitido.


Os números indicam proporcionalmente os cuidados que se deve ter com a saúde do trabalhador. Mesmo não tendo sido citado diretamente, o burnout enquanto transtorno mental do trabalhador, presume-se que tão logo haja critérios oficiais de registro da síndrome, números alarmantes podem ser revelados. Enquanto isso, vale o bom senso e a boa vontade de profissionais da Educação e da Sáúde na tentativa de alertar e amenizar os efeitos do burnout.


Chafic Jbeili
Fonte: Secretaria de Comunicação da UnB.

Um comentário:

Anônimo disse...

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